domingo, 29 de agosto de 2010

Bons livros - Indicação

Gostaria de indicar dois livros para leitura e claro, para se ter na prateleira. Na verdade não são da área da comunicação ou jornalismo. Mas, são pertinentes e importantes para todas as pessoas e para conhecimento em geral. Afinal, quando falamos em direitos e deveres, o Direito em si, sempre é pertinente a todas as pessoas.

Os livros que quero indicar são de uma querida e recente amizade, na qual acima de tudo é uma grande profissional tanto da área do Direito como na área acadêmica, a professora Patrícia Bertolin.

Autora do livro Mulher, Sociedade e Direitos Humanos, lançado nesta última quinta-feira, dia 26.08, no Centro Histórico da Faculdade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo.


O livro aborda questões sobre a mulher na sociedade, seu papel, direitos, deveres, como as coisas estão atualmente. Trata-se de um livro inédito, que reúne histórias e relatos de 38 mulheres de diversas áreas do conhecimento que estão e são preocupadas com a condição da mulher na sociedade atual. Uma boa opção para quem gosta do assunto e se interessa por questões que merecem ser estudadas e melhores discutidas. O trabalho visa abrir espaço e iniciar a boa e necessária discussão a respeito.

A outra indicação que não teve ainda o lançamento oficial mas não deixa de ser uma boa opção é o livro Estatuto da Criança e do Adolescente. Em que se trata de um projeto de pesquisa em conjunto. Assim como ela, várias pessoas contribuíram para a realização desta obra. Que possui também o peso da responsabilidade social, espírito de mudança e conscientização.





Patrícia é graduada em Direito, formada e mestre em Direito do Trabalho pela USP, atualmente é professora do curso de Direito Político e Econômico da Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo. Também é líder do grupo de pesquisa "O Direito do Trabalho como instrumento de cidadania e limite ao poder econômico". E ainda possui em seu currículo a participação no Projeto Social de Inclusão "Nós do Centro" em 2009.

Como podemos ver, ela sempre esteve preocupada com o social, o bem-estar e a humanidade.

E por isso, estou aqui indicando o trabalho desta mulher.



sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Moradores de rua



Com base na matéria divulgada hoje pelo G1 - Quase 35 milhões de brasileiros não têm rede coletora de esgoto, diz IBGE - não surpreende a mim esta informação.
Afinal, é comum a carência existente em nossa população. Por exemplo, a situação da população de rua, que são pessoas que fazem parte da população brasileira. Afinal, são seres humanos, da mesma espécie e da mesma igual a muitos que infelizmente ainda se acham superiores. Quero dizer, que o preconceito faz parte de todo o brasileiro. Seja em relação a raça, cor, etnias, ou a uma simples situação, esta que pelo menos deveria ser solucionada não só pelo governo, mas partindo de nós seres humanos para cobrar soluções para estes outros seres humanos abandonados pelas ruas.
Cobrança de políticas eficientes, como trabalho, moradia e dignidade humana. Pois, estas pessoas perdem o sentido da vida e o respeito por elas mesmas.

A sociedade em si é muito cruel, afinal, se as pessoas que se encontram em situação de rua, não estiverem no sistema, capitalista e consumista, não se vestindo ou agindo como os demais, automaticamente são excluídas. Vivendo a margem desta sociedade.
A única coisa que não consigo entender, é que acima dos preconceitos existentes, de julgar que estas pessoas possam ser drogadas, alcoolizadas, como muitos fazem, deveria haver a consciência e respeito para com elas como seres humanos, igual a você. Igual a mim e a todos nós.
Haver a empatia, afinal, todos nós somos pessoas de carne e osso e estamos sujeitos a cair em situação de rua a qualquer momento.

Portanto, ao invés de julgar, deveríamos ajudar, cobrar projetos para melhoria da vida e das condições de trabalho, mas não só para as pessoas que estão inseridas socialmente, mas também para estas pessoas, que já pertenceram a um padrão de consumo no sistema, e que podem e precisam de um apoio, um incentivo para voltar a ser o que sempre foram... Mas que a sociedade não enxerga mais.