Jogo bonito e com entradas agressivas. O Brasil começou pressionado e marcando faltas sem necessidade, algo que deixou Dunga louco da vida.
Ficou evidente que o banco de reserva da seleção de Dunga não foi bom. O medo e irritação do Dunga nas marcações de faltas para o Brasil gerou a possibilidade de queda do Brasil. Além do medo da perda de algum dos volantes, afinal quem poderia substituir a altura?
Tivemos um bom exemplo no jogo contra Portugal, onde o problema evidente era a falta de ação no meio campo. Gente que faz diferença.
O desespero do Dunga disse tudo e passou para a equipe que entrou diferente no segundo tempo.
A bola está a favor do Brasil. O gol de Robinho, no primeiro tempo, conforme as imagens mostraram, ficou claro que a Jabulani fez uma curva, as famosas entortadas, e acabou parando no lugar certo para Robinho. Jabulani leve demais contribuiu bastante para a seleção brasileira.
O jogo teve ritmo e bons ataques e defesas da seleção brasileira, apenas no primeiro tempo.
O Luis Fabiano nem apareceu no jogo. Ficou mais por conta de Robinho e Kaká. E as faltas por conta de Michel Bastos e Felipe Melo.
O time estava entrosado e com bom ritmo de jogo. Atacando e finalizando melhor. E com uma boa defesa, até não vista antes, em nenhum outro jogo como este de hoje. Fechamento bom que dificultava a entrada da Holanda na área de gol.
Porém, como nem tudo é perfeito, no segundo tempo os brasileiros perderam o ritmo e pareciam cansados, obtendo menor posse de bola.
Jogo complicado e bagunçado. Tanto que esta foi a oportunidade da Holanda virar o jogo,
Dunga demorou para tirar o Luis Fabiano. Lúcio, por sinal, no segundo tempo saiu várias vezes da área de zaga e só faltou fazer gol.
Mas, a falta de um técnico calculista e com espírito de liderança de verdade, fez falta neste momento tão importante para a equipe brasileira.
Todo o jogo no segundo tempo foi bagunçado e o desespero que já tinha tomado conta de Dunga gerou desespero nos jogadores que entraram nos últimos 45 minutos com desequilíbrio emocional e jogaram sozinhos. Individuais. E para ninguém.